Paulo Guedes diz que precatórios em 2022 deve contemplar governos da oposição

Para o ministro, os problemas dos precatórios são de governos anteriores

Por Da Redação
Ás

Paulo Guedes diz que precatórios em 2022 deve contemplar governos da oposição

Foto: Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na última quarta-feira (15), durante entrevista a uma rádio de São Paulo, que o grande aumento nos gastos de precatórios previstos para 2022 deve contemplar governos da oposição. Segundo ele, esse aumento de gastos pode viabilizar os recursos necessários no Orçamento para o Auxílio Brasil, a nova versão do Bolsa Família. 

Mais cedo, ele havia pedido "socorro" para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. Mas, na entrevista à rádio, indicou que os problemas dos precatórios são de governos anteriores: “[Os precatórios] são meteoros emitidos em 2002, sobrevoaram dois governos do Fernando Henrique, dois governos do Lula, um governo e meio da Dilma, meio governo do Temer, três anos do nosso governo e de repente eles caem no ano eleitoral e uma boa parte desses gastos são R$ 10 bilhões para a Bahia, R$4 bilhões para o Ceará, R$ 2 bilhões para Pernambuco. E caem de repente e completamente sem previsão porque dos 10 últimos dias de prazo esses meteoros foram lançados em 2002”, disse.

Ainda na entrevista, ele chegou a comentar a sugestão de alguns políticos de retirar os precatórios do teto de gastos, regra fiscal que impede o aumento das despesas do governo acima da inflação: “Aí vem uma outra sugestão do TCU dizendo o seguinte, respeitem o teto. Se o Executivo é obrigado a respeitar o teto porque quando vem o comando do judiciário ele vai ficar fora do teto, ele deveria também seguir o teto. Da mesma forma que quando vem o comando do Legislativo, por exemplo, o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica] ficou fora do teto”.

“Agora o judiciário fica fora do teto, amanhã vamos fazer o auxílio emergencial fora teto. Vamos acabar com o teto então, eu acho muito bom, uma geração política que tiver coragem de assumir os orçamentos públicos não precisa de teto”, completou.  
 

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