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PEC da Blindagem: parlamentares que votaram a favor da proposta recuam e pedem desculpas após repercussão negativa nas redes sociais

Deputados de esquerda e direita utilizaram as redes sociais para justificar voto após mais de 1 milhão de menções a PEC nas redes sociais

Por Da Redação
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PEC da Blindagem: parlamentares que votaram a favor da proposta recuam e pedem desculpas após repercussão negativa nas redes sociais

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Diante da repercussão negativa nas redes sociais sobre a aprovação da PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados, na terça-feira (16), parlamentares que votaram a favor da medida, tanto da direita quanto da esquerda, se pronunciaram sobre o voto e pediram desculpas pelo posicionamento.

Conforme divulgado em um levantamento da consultoria Bites, publicado pelo jornal "O Globo", cerca de 1,6 milhão de menções a PEC da Blindagem foram feitas nas redes sociais desde a aprovação. Entre as principais postagens, inclusive, está um vídeo da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que fez críticas à PEC, onde afirmou estar "lutando contra a pura bandidagem na Câmara dos Deputados".

Entre os parlamentares que justificaram o voto e disseram ter se arrependido está a deputada Silvye Alves (União-GO), que disse que vai deixar o partido devido à polêmica da votação. Ela contou que na primeira votação do tema, havia se posicionado contra a PEC, mas sofreu ameaças de "pessoas influentes" e precisou mudar a posição.

Já o deputado Merlong Solano (PT-PI) justificou que o voto a favor da PEC ajudaria a impedir o avanço da anistia e permitir a votação de pautas importantes para o povo brasileiro, como a isenção do Imposto de Renda, a Medida Provisória (MP) do Gás, taxação das casas de apostas e dos super-ricos, além do novo Plano Nacional de Educação.

O petista admitiu, através das redes sociais, que se arrependeu do voto, que não auxiliou nas medidas citadas e o suposto acordo político foi rompido.

O deputado Pedro Campos (PSB-PE), ao lado de Solano, assinou um mandado de segurança protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a anulação da votação. Pedro revelou que o campo progressista discutiu o texto da PEC para tentar remover os maiores absurdos contidos na documentação, para barrar a anistia e obter avanço em pautas populares, embora a PEC tenha sido aprovada sem as alterações discutidas.

O deputado Thiago de Joaldo (PP-SE) disse ter reconhecido o erro, se desculpou, disse que trabalhará para corrigir os erros e afirmou que nunca buscou "proteger criminosos nem dar salvo-conduto para prática de qualquer outro crime."


Artistas contra a PEC

Artistas brasileiros também utilizaram as redes sociais para se posicionar contra a PEC. O cantor Caetano Veloso, por exemplo, chamou a proposta de “PEC da Bandidagem” e defendeu que as pessoas realizem manifestações contra a iniciativa.

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