Perda de vida selvagem é 'mais alarmante' do que se pensava, diz estudo

Destruição de paisagens selvagens é um dos fatores do declínio de espécies

[Perda de vida selvagem é 'mais alarmante' do que se pensava, diz estudo]

FOTO: Reprodução/Artush

A perda global de vida selvagem foi considerada como "significativamente mais alarmante", de acordo com um novo estudo, publicado na segunda-feira (22), na revista Biological Reviews, que apontou que quase metade das espécies do planeta está passando por um rápido declínio populacional.   

Segundo os cientistas, os humanos já eliminaram um grande número de espécies e levaram outras à beira do abismo, o que abre espaço para uma "sexta extinção em massa", desta vez impulsionado pelos humanos. 

Conforme o relatório, o principal fator é a destruição de paisagens selvagens para dar lugar a fazendas, vilas, cidades e estradas. Contudo, a mudança climática também contribui para esse declínio das espécies. 

Os autores do estudo analisaram mais de 70.000 espécies em todo o mundo – abrangendo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos – para determinar se suas populações estão crescendo, diminuindo ou permanecendo estáveis ao longo do tempo.

Foi descoberto que 48% dessas espécies estão diminuindo em tamanho populacional, com menos de 3% vendo aumentos, de acordo com o estudo. Mamíferos, pássaros e insetos estão vendo declínios de espécies, mas os anfíbios foram particularmente afetados em geral, segundo o relatório, e enfrentam uma infinidade de ameaças, incluindo doenças e mudanças climáticas.


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