Focos de incêndio na Amazônia devem dobrar em 30 anos
Segundo pesquisa, as queimadas podem afetar até 16% das florestas da região devido ao aquecimento global

Foto: Divulgação | Op VERDE BRASIL
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), apontou que dentro de 30 anos, os focos de incêndio na Amazônia podem dobrar e afetar até 16% das florestas da região devido ao aquecimento global.
Segundo a pesquisa, o aumento de incêndios e derrubada da vegetação da Amazônia contribuem para que o bioma se transforme em um emissor de gases estufa e absorva menos umidade, tornando as queimadas mais intensas na região.
De acordo com os dados do Inpe, os números mostram que em 2011, foram registrados 58.186 focos de incêndio; 86.719 em 2012, 58.688 em 2013; 82.554 em 2014; 106.438 em 2015; 87.761 em 2016; 107.439 em 2017; 69.345 em 2018 e 89.178 em 2019.
Em comparação com os dados de 2018, os números apresentaram crescimento de 30% no ano passado.
As simulações realizadas pelos pesquisadores também mostram que daqui a alguns anos, a floresta terá menor capacidade de recuperação devido as previsões de climas mais quentes e secos para as próximas décadas.