Pilares de combate

Confira o nosso editorial desta quarta-feira (19)

[Pilares de combate]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

Não há uma solução única para dar fim às fake news e que, por isso e também pelo fato de elas não pouparem vítimas, todos devem se engajar em combatê-las e é necessário afastar o partidarismo da discussão sobre o tema. 

O assunto está, hoje, contaminado por opiniões políticas – a defesa de lados conforme o viés ideológico interfere e prejudica o debate jurídico. A sociedade e a democracia urgem por um combate apolítico, sincero. Quando a mentira começa a ser usada para macular as pessoas, ela interfere no futuro de uma nação. 

Hoje o Facebook, por exemplo, não pode simplesmente apagar uma publicação: a empresa a ofusca e quem quer ver ainda a acessa. O termômetro do que são fake news é feito por três agências, autônomas, que avaliam: se as três classificam como fake news, aí, sim, entra esse filtro e ao lado entra uma notícia verdadeira, mas a postagem de conteúdo falso não é apagada.

Embora o uso da mentira como forma de atacar adversários ou obter vantagens sempre existiu, as fake news distinguem-se por seu poder de influência e viralização, que manipula as pessoas. As fake news ainda beneficiam-se dos dados que sites e redes sociais coletam de seus usuários. O algoritmo está mapeando tudo o que se faz, o que comenta, o que busca, inclusive por voz. 

E, claro, não será uma única iniciativa que dará fim às fake news na internet, como uma lei ou uma comissão parlamentar de inquérito, mas, sim, pilares de combate, como educação digital, ensinando crianças sobre os riscos da navegação na web, e a identificação de quem financia a rede propagadora de informações falsas.


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