Policiais presentes no Capitólio processam Trump por incitação ao ataque que culminou em cinco mortes
Alegação é de que presidente conspirou com grupos de extrema-direita e incitou o ataque

Foto: Getty Images
Sete policiais do Capitólio dos Estados Unidos processaram na última quinta-feira (26), o ex-presidente Donald Trump, alegando conspiração dele com grupos de extrema-direita para provocar o ataque do dia 6 de janeiro contra o Congresso, que culminou em cinco mortes.
No processo aberto em um tribunal federal de Washington, os policiais dizem que o ataque foi ocasionado por meses de retórica de Trump, que eles afirmam que sabia do potencial de violência e que a incentivou na intenção de interromper a certificação da vitória eleitoral do atual presidente Joe Biden.
O processo destaca que Trump conspirou com os grupos de extrema-direita The Proud Boys e The Oathkeepers, além de agentes políticos de extrema-direita, como é o caso de Roger Stone e Ali Alexander, que divulgaram o discurso de Trump próximo a Casa Branca longo antes do ataque ao Capitólio.
"Trump, conjuntamente com outros acusados, fez e incentivou deliberada e persistentemente afirmações falsas de fraude eleitoral para desacreditar o resultado da eleição e incitar maliciosamente a revolta entre seus apoiadores", diz o processo.
Quatro pessoas morreram no dia da invasão, uma foi baleada pela polícia e outras três de causas naturais. Um policial do Capitólio, atacado por manifestantes, morreu no dia seguinte. Quatro policiais que integraram a defesa do Capitólio cometeram suicídio depois.