Políticas públicas para fortalecer instituições que cuidam de idosos

Confira o nosso editorial desta segunda-feira (19)

[Políticas públicas para fortalecer instituições que cuidam de idosos]

FOTO: Divulgação

A necessidade de um cadastro nacional com dados sobre as instituições e uma Política de Cuidados Continuados são as principais urgências em termos de políticas públicas para as Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs). 

A pandemia da covid-19 aumentou a demanda por essas instituições. A maioria delas é privada, muitas são filantrópicas e poucas são públicas. Mesmo as particulares passam por dificuldades financeiras para manter os idosos em situação digna. 

Também escancara que o Brasil desconhece a situação dos idosos, um país que não conhece onde estão, quantos são, de quem são, como cuidam. Falta um consenso quanto à definição, aos serviços e à atuação das políticas públicas. Falta, ainda, uma política de crédito para uma ILPI privada.

O monitoramento do acesso dos idosos às instituições é mais um fator primordial neste debate. Uma central de vagas, por exemplo, agilizaria a informação sobre demandas de municípios e, a partir da transparência dessa demanda, agentes poderiam trabalhar na promoção, na implementação de determinadas políticas. 

As políticas públicas para as instituições de longa permanência estão divididas entre as áreas da Saúde e da Assistência Social e uma interlocução é urgente, um diálogo permanente entre as ILPIs, as suas gestões, as suas equipes de referência, com o poder público, com os CRAS [centros de referência de assistência social], com os CREAS [centros de referência especializados de assistência social], com o SUS.


Comentários

Relacionadas

Veja Também

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!