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Prévia da inflação cresce para 1,14% em setembro, maior taxa para o mês desde o início do Plano Real

Com o resultado, inflação acumulada em 12 meses passa de dois dígitos e atinge quase o dobro do teto da meta do governo

Por Da Redação
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Prévia da inflação cresce para 1,14% em setembro, maior taxa para o mês desde o início do Plano Real

Foto: lkzmiranda/Pixabay

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, aumentou de 0,89% em agosto para 1,14% em setembro. É o que apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, "trata-se do maior resultado para o mês de setembro desde o início do Plano Real, em 1994, quando ficou em 1,63%". É também a maior taxa da série histórica do indicador desde fevereiro de 2016, quando ficou em 1,42%.

Em 2021 o índice acumulou alta de 7,02%. Já no acumulado em 12 meses, o indicador superou os dois dígitos, ficando em 10,05%, quase o dobro do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%.

Segundo o IBGE, o resultado do mês foi puxado pelo grupo de transportes, cuja variação mensal foi o dobro da registrada na passagem de julho para agosto, devido a alta de 3% nos preços médios dos combustíveis, acima do aumento de 2,02% registrada em agosto.

Dos nove grupos pesquisados, oito registraram aumento de preços - somente o de educação teve taxa negativa no mês, embora próxima da estabilidade. Além do grupo de transportes, outros três registraram variação superior à do mês anterior (alimentação e bebidas, artigos de residência e saúde e cuidados pessoais). 

As vilãs da inflação

A gasolina e a energia elétrica foram os itens que exerceram os maiores impactos individuais sobre o IPCA-15 de setembro, de 0,17 ponto percentual cada um, conforme informações do IBGE.

O preço médio da gasolina subiu 2,85% entre agosto e setembro e acumulou alta de 33,37% no ano e de 39,05% no acumulado dos últimos 12 meses.

Já o preço médio da energia elétrica teve alta de 3,61% em setembro, abaixo da registrada em agosto, que foi de 5%. No ano, a alta acumulada foi de 20,27%, enquanto nos últimos 12 meses o aumento acumulado foi de 25,26%.

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