Prévia da inflação oficial na RMS para o mês de agosto desacelera

Queda nos preços de alimentos e transportes contribuiu para o recuo

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Prévia da inflação oficial na RMS para o mês de agosto desacelera

Foto: Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial,  caiu de 0,13% em julho para  -0,13% em agosto na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

O indicador divulgado, nesta quinta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou bem abaixo da média nacional (0,08%). Além disso, foi o primeiro negativo este ano, na região, e o mais baixo para um mês de agosto desde 2014 (-0,38%).

No país como um todo, a prévia da inflação foi mais elevada nas regiões metropolitanas de São Paulo (0,31%) e Porto Alegre (0,29%). O município de Goiânia (-0,29%) e a região metropolitana de Belém (-0,27%) registraram os menores indicadores.

Deflação

A deflação foi puxada principalmente pela queda nos preços de alimentos (-0,59%) e transportes (-0,53%). Os alimentos voltaram a ter retração, após variação positiva de 0,40% em julho, puxados tanto por itens consumidos no próprio domicílio (-0,68%) quanto pela alimentação fora de casa (-0,40%).

O produto que, individualmente, mais puxou a prévia da inflação para baixo em agosto, na RMS, foi o tomate (-24,39%). A batata-inglesa e o pão francês, que haviam exercido pressões inflacionárias importantes em julho, também recuaram em agosto, -19,19% e -3,07%, respectivamente. No entanto, produtos alimentícios importantes no dia a dia mantiveram-se com fortes altas, a exemplo da cebola (26,05%).

Dentre as despesas com transportes, os recuos mais importantes para segurar a prévia da inflação de agosto foram os das passagens aéreas (-18,55%) e dos combustíveis (-1,16%), principalmente a gasolina (-1,39%).

Altas

As principais pressões de alta e que puxaram o IPCA-15 para cima vieram de habitação (0,75%), despesas pessoais (0,37%) e aumento da energia elétrica (2,74%). Os aumentos em energia aconteceram em todas as regiões e foram influenciados pela mudança da bandeira tarifária, que passou da amarela (R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora) para a vermelha (R$ 4,00). Já entre as despesas pessoais, se destacou o peso dos serviços pessoais (0,32%), entre eles o dos gastos com empregados domésticos (0,29%). 

No acumulado do ano, o IPCA-15 da RMS está em 2,61%, ainda acima da média nacional (2,51%). Nos 12 meses encerrados em agosto, o indicador teve a quarta desaceleração seguida, ficou em 2,77%,  e ficou  abaixo da média no país (3,22%). Foi o terceiro menor dentre as 11 áreas pesquisadas pelo IBGE, acima apenas de Goiânia (2,73%) e da Região Metropolitana de Curitiba (2,69%).

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