Produtores baianos de algodão viajam à Ásia para incrementar exportação
Objetivo é conhecer as exigências do mercado consumidor e fechar negócios

Foto: Reprodução/ Abapa
Produtores baianos de algodão embarcaram esta semana para a Ásia em uma missão que visa abrir mais espaço para o produto brasileiro no mercado internacional. Na cidade de Shanghai, na China, eles visitaram as instalações do Texhong Textile Group Limited, um dos maiores consumidores de algodão do Mundo.
O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, e o vice-presidente, Paulo Schmidt, participaram de reuniões com industriais, traders, visitas aos polos têxteis e eventos de relacionamento organizados pela Associação.
Os produtores conferiram o processo de transformação da fibra em tecido percebendo quais as demandas das indústrias têxteis da Ásia para a aquisição do material. A Texhong Textile consome em torno de 700 mil toneladas de algodão por ano.
Para Schmidt, as visitas possibilitam aos produtores entender as expectativas dos asiáticos em relação à qualidade da fibra produzida no Brasil. "É possível avaliar possíveis melhorias em processos para adequar o nosso produto ao exigente mercado internacional possibilitando um incremento das negociações”, afirmou.
Visitas
A programação ainda contou com uma visita à costa leste do país asiático, na cidade de Ningbo, onde estiveram na indústria Bros Eastern CO, que consome 200 mil toneladas de algodão por ano, e ainda às instalações da Ruyi Home Textiles CO., na cidade de Jining.
"Temos uma produção tecnificada, com respeito aos protocolos internacionais de sustentabilidade e às legislações ambiental e trabalhista, além das ações em responsabilidade socioambiental desenvolvidas pelos agricultores brasileiros. Tudo isto deve ser reforçado em todas as visitas, pois é levado em consideração na hora de fechar negócios”, pontou o presidente da Abapa.
Os compromissos da agenda oficial na China e no Vietnã se estenderão até a próxima sexta-feira (13). Atualmente, cerca de 40% do algodão baiano é exportado para países asiáticos, como China, Indonésia, Bangladesh e Vietnã e 60% são comercializados junto à indústrias têxtis no Brasil.


