Editorial
Confira o nosso editorial desta terça-feira (11)
FOTO: Reprodução/G1
Seis dias é o período entre a explosão no porto de Beirute, no Líbano, e a renúncia do de Hassan Diab ao cargo de primeiro-ministro libanês, anunciada na segunda-feira (10). Na verdade, uma renúncia coletiva do governo libanês, após ficar claro que a explosão do último dia 4 ocorreu por aquilo que a história aponta como “erro crasso” quando a falha humana é tremenda – morreram mais de 150 pessoas, ao menos seis mil feridos e centenas de milhares tiveram suas casas destruídas.
A crise está instalada em Beirute, basta ler, ver e ouvir noticiários sobre as manifestações que tomam as ruas da capital libanesa. Além disso, a turbulência deve ser uma constante no país também decorrente de outros movimentos necessário devido à explosão.
Primeiro, a corriqueira e nunca estável formação de um novo governo, mesmo porque os mesmos grupos que estão na política serão encarregados de formar o gabinete. A reação, lógico, será em forma de mais protestos, lembrando que o então primeiro-ministro Saad Hariri caiu em 2019 por causa da força das ruas. Agora, os grupos devem exigir mudanças mais profundas no sistema político.
Um Líbano ainda alvoroçado provoca pressão internacional e o presidente da França, Emmanuel Macron, já encabeça um grupo de líderes que querem um governo de unidade nacional suprapartidário no Líbano.
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