Os partidos PP, PL e PDT foram os que mais lançaram candidatos à Câmara dos Deputados nas eleições deste ano, com três vezes mais em relação ao número das eleições de 2018. Outros partidos, como Solidariedade, PSC, PSD e Republicanos, também seguiram na mesma linha e duplicaram a quantidade de candidatos.

Por outro lado, a maior parte dos partidos de esquerda, como PSOL, Rede, PV, PCdoB e PT, optaram por reduzir o número de candidaturas. Duas das legendas que mais lançaram candidatos, PP e PL, tiveram um aumento expressivos de deputados em exercícios ao longo dos últimos anos- o PL, por exemplo, detém a maior bancada, com 77 parlamentares, ante 33 em 2019.

O que também mudou em relação aos números nas eleições deste ano foi a quantidade de partidos. reduzido de 35 para 32. O Patriota incorporou o PRP, o PCdoB incorporou o PPL, Podemos incorporou o PHS, e União é a fusão do DEM e PL.

Além disso, 2022 será o primeiro ano de eleições para deputado sem coligações, o que dificulta as chances de partidos menores elegerem candidatos. Por isso, alguns partidos se integraram para formar três federações partidárias: PT-PCdoB-PV, com a Federação Brasil da Esperança, PSDB-Cidadania e Psol-Rede. Também nestas eleições, aumentou o número necessário para ter acesso ao Fundo Partidário.

Nesta eleição, os partidos devem obter no mínimo 2% dos votos válidos para Câmara dos Deputados, distribuídos entre nove estados, ou eleger ao menos 11 deputados, distribuídos em pelo menos nove estados. Ainda mudou a distribuição de sobras para definição das cadeiras na Câmara. Apenas partidos que alcancem 80% do quociente eleitoral e candidatos que obtenham 20% do desse quociente participarão do rateio.