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Ratinho Jr. afirma haver perseguição a Bolsonaro e se diz solidário a ele diante de condenação

A declaração foi publicada em seu perfil em uma rede social

Por FolhaPress
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Ratinho Jr. afirma haver perseguição a Bolsonaro e se diz solidário a ele diante de condenação

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), classificou a condenação de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado e outros crimes de "perseguição a um ex-presidente" e disse que é solidário ao aliado.

A declaração foi publicada em seu perfil em uma rede social na manhã desta sexta-feira (12).

"O Brasil precisa ser pacificado, e isso passa também pelo fortalecimento das nossas instituições, que devem atuar com equilíbrio e pautadas pelo Estado Democrático de Direito. O povo brasileiro não pode ficar refém de dogmas", escreveu Ratinho Junior, que é pré-candidato ao Palácio do Planalto nas eleições de 2026.

"Aliás, a população não está feliz com a perseguição a um ex-presidente. O Brasil precisa virar a página do ódio, do atraso, da briga e escrever um novo tempo. Sou solidário ao presidente e aos seus familiares", continuou o governador.

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou Bolsonaro nesta quinta-feira (11), e outros sete réus, por arquitetar um plano no final de 2022 para impedir a posse do então presidente eleito, Lula (PT), e se perpetuar no poder, envolvendo organização criminosa armada e outros crimes.

O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. É a primeira vez na história do país que um ex-presidente é punido por esse crime. A defesa afirma que vai recorrer.

Bolsonaro também foi considerado culpado por organização criminosa armada, abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

O último encontro de Ratinho Junior e Bolsonaro ocorreu em abril, quando cumpriram uma agenda no Paraná. Naquela época, aliados disseram que as conversas se concentraram em anistia a envolvidos no ato golpista de 8 de janeiro de 2023 e na aliança regional entre PL e PSD para o pleito do ano que vem.

Até aqui, Ratinho Junior não falou sobre a possibilidade de anistiar Bolsonaro, caso eleito no ano que vem, ao contrário de outros presidenciáveis ligados ao bolsonarismo e ao campo da direita, como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Ratinho se aproximou de Bolsonaro na disputa de 2018 e se tornou um aliado fiel dele durante toda a gestão do ex-mandatário no governo federal. Evitou bater de frente mesmo na pandemia da Covid-19, quando Bolsonaro desestimulou a vacinação e propagandeou remédio ineficaz contra a doença.

O governador também não repudiou atos e falas consideradas ameaçadoras à democracia, como a reunião de Bolsonaro com embaixadores para difundir mentiras sobre as urnas eletrônicas, em episódio que depois provocaria a inelegibilidade do ex-presidente.

Ao mesmo tempo, Ratinho Junior mantém uma relação pragmática com a gestão Lula e repetidas vezes declarou que "o país não aguenta mais" o que classifica de "brigaiada ideológica".

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