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Reestruturação na carreira eleva despesa de pessoal com militares em 17%, diz Ministério da Economia

Porcentagem é maior do que a projetada pela Defesa em 2020

Por Da Redação
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Reestruturação na carreira eleva despesa de pessoal com militares em 17%, diz Ministério da Economia

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O gasto com pessoal militar cresceu mais em 2020 do que a projeção feita pelo Ministério da Defesa para a primeira fase da reestruturação das carreiras aprovada em 2019. De acordo com os dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do Ministério da Economia, o aumento nessas despesas foi de R$ 5,55 bilhões no ano passado. O valor é 17% maior do que a pasta previu à época da reforma no sistema de aposentadorias das Forças Armadas.

As mudanças na carreira dos militares incluíram, por exemplo, pagamento de adicional por curso realizado, resultando no aumento da remuneração desses profissionais. Elas também foram aprovadas no mesmo ano que a reforma da Previdência da categoria. 

Em 20 anos, o gasto extra com a reestruturação da carreira militar levará a um gasto extra de R$ 217,66 bilhões, de acordo com a pasta da Economia. Procurado pelo jornal O Globo, a pasta diz, em nota, que o aumento de gastos é compensado com as mudanças para os inativos.

“Cabe ressaltar que não houve aumento da remuneração em 2020, mas uma adequação dos percentuais visando à valorização da carreira e a institucionalização de uma política pública do Estado brasileiro para os militares, necessária para que se mantenha um adequado grau de atratividade e estímulo à permanência de profissionais qualificados nas fileiras das Forças Armadas”, disse a Defesa.

Na opinião do economista Marcos Mendes, pesquisador do Insper, como grupo aliado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os militares vêm acumulando privilégios nos últimos anos. "Os militares são um grupo central de apoio ao Presidente da República e estão usando esse cacife político para obter ganhos. Desde a reforma da Previdência até a recente portaria que permite ultrapassar o teto salarial, vemos uma sucessão de privilégios", avalia.

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