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Relação comercial entre Brasil e EUA tem recorde de US$ 42,7 bilhões no semestre, aponta análise

Intercâmbio comercial registrou aumento de 43,2% em relação ao primeiro semestre do ano passado

Por Da Redação
Às

Relação comercial entre Brasil e EUA tem recorde de US$ 42,7 bilhões no semestre, aponta análise

Foto: Ministério da Economia

Segundo a edição mais recente do Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham Brasil, as trocas de bens entre o Brasil e os Estados Unidos registraram novo recorde no primeiro semestre de 2022. No período, o intercâmbio comercial entre os dois países foi de US$ 42,7 bilhões no período, um aumento de 43,2% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

“O comércio bilateral seguiu bastante aquecido neste primeiro semestre. O aumento dos preços internacionais e, em menor medida, da demanda de produtos importantes da pauta bilateral, levaram a valores inéditos nas importações e exportações brasileiras em relação aos Estados Unidos”, conclui Abrão Neto, vice-presidente Executivo da Amcham Brasil.

Importações do setor de energia

As importações brasileiras vindas dos Estados Unidos apresentaram um crescimento de 52,4%, chegando a US$ 25 bilhões no 1º semestre. O aumento ocorre, principalmente em decorrência das compras de produtos de energia, como combustíveis e derivados de petróleo, gás natural, petróleo bruto e carvão, que, na soma, representaram 43,7% do total das importações brasileiras.

As exportações brasileiras para os Estados Unidos seguem em alta, registrando um incremento de 31,9% no ano. O  desempenho positivo das vendas de carne bovina, petróleo bruto, madeira trabalhada, produtos siderúrgicos e equipamentos de engenharia civil contribuíram para o incremento de US$ 17 bilhões.

Maior déficit bilateral

No primeiro semestre, o Brasil registrou ainda o maior déficit com os EUA, no valor de US$ -7,4 bilhões. Esse também foi o maior déficit do Brasil com qualquer parceiro comercial neste ano. 

A escalada das cotações internacionais de produtos de energia e alimentos, impactada pela guerra na Ucrânia, influenciou o desempenho de itens importantes do comércio bilateral, como petróleo e derivados, fertilizantes, insumos químicos, entre outros.

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