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Relator da reforma da Previdência diz que o PSDB não está a serviço do governo, mas do Brasil

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Relator da reforma da Previdência diz que o PSDB não está a serviço do governo, mas do Brasil

Samuel Moreira indica que pode antecipar a apresentação do parecer, previsto para 15 de junho

Por Juliana Dias
Relator da reforma da Previdência diz que o PSDB não está a serviço do governo, mas do Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O relator da reforma da Previdência (Proposta de Emenda à Constituição, PEC 6/19), o deputado federal Samuel Moreira (PSDB-SP), disse nesta sexta-feira (31) que seu partido não está a serviço do governo, mas do Brasil. "Sempre apoiamos as reformas da Previdência, do Lula, da Dilma, do Fernando Henrique Cardoso. Vamos ajudar o Brasil naquilo que o governo apresentar de bom e de correto, fora isso, faremos críticas construtivas", disse na Convenção Nacional do PSDB, em Brasília.

O relator indicou que pode antecipar a apresentação do seu parecer, previsto para 15 de junho, e tem o mesmo entendimento do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Dem-RJ), de que é preciso ajustar o texto para que tenha o maior apoio possível dos líderes partidários, para facilitar a aprovação não apenas na Comissão Especial, mas no Plenário da Câmara, onde terá que passar por dois turnos de votação. 

O presidente da Comissão Especial, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), concorda que não adianta ter um relatório "ideal" que não tenha votos. Para ele, o importante é construir uma proposta que garanta dos 308 votos (3/5 dos 513 deputados).

Também na Convenção do PSDB, Rodrigo Maia - que pediu nesta quinta a aprovação de uma moção com apoio total do Democratas à reforma - colocou que o calendário da votação é construído em conjunto com o governo e os partidos. Nesta linha, Ramos que é o responsável por marcar as reuniões da Comissão Especial, garantiu que assim que o relatório for entregue será lido e os tempos regimentais serão respeitados até que se coloque em votação. Ramos não bateu o martelo sobre as datas porque entende que é preciso respeitar o "tempo da política" de reunir os votos necessários.

Mesmo com a intenção de apresentar antes o texto, Samuel Moreira ainda não definiu se manterá a capitalização na Proposta, por haver uma grande "resistência" na Casa. A capitalização funciona como se cada pessoa ficasse responsável pela própria aposentadoria com uma espécie de poupança abastecida durante os anos de trabalho. Atualmente, o sistema prevê que os trabalhadores ativos mantém os aposentados, num sistema de transferência. De toda forma, a economia prevista pelo relator continua sendo na casa do trilhão.

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