Relatório final da CPI da Covid apresenta 81 pedidos de indiciamento
Presidente Jair Bolsonaro está entre os acusados pela comissão

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), incluiu nesta terça-feira (26), mais um pedido de indiciamento, desta vez contra o senador Luís Carlos Hienze (PP-RS). A decisão atendeu a um pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que acusou Hienze de disseminar fake news.
Com esse pedido e a inclusão de outras 10 pessoas, feitas após a leitura da primeira versão do texto na semana passada, o número de solicitações alcança 81, tendo o presidente Jair Bolsonaro como um dos nomes.
Confira os novos nomes apresentados hoje: Heitor Freire de Abreu, ex-coordenador do Centro de Coordenação de Operações do Ministério da Saúde; – Marcelo Bento Pires, assessor do Ministério da Saúde; Alex Lial Marinho, ex-coordenador de Logística do Ministério da Saúde; Thiago Fernandes da Costa, assessor técnico do Ministério da Saúde; Hélcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil; Regina Célia Oliveira, fiscal de contratos do Ministério da Saúde; Amilton Gomes de Paula, reverendo presidente da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah); José Alves Filho, sócio da Vitamedic Indústria Farmacêutica Ltda.; Hélio Angotti Netto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, do Ministério da Saúde, e Antônio Jordão, presidente da Associação Médicos pela Vida.
O documento conta ainda com os filhos do presidente Bolsonaro (Flávio, Eduardo e Carlos), ministros e ex-ministros, vereadore e deputados. Além de integrantes do uposto gabinete paralelo, como a oncologista Nise Yamaguchi, e pessoas suspeitas de disseminar fake news. Entre elas, os empresários Luciano Hang e Carlos Wizard.