Rodrigo Maia diz que Câmara não vai pautar sobre CPMF

Contribuição provisória é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes

Por Da Redação
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Rodrigo Maia diz que Câmara não vai pautar sobre CPMF

Foto: Reprodução/ Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), se colocou contra a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e disse que até 1º de fevereiro, data que encerra seu mandato como presidente da Casa, que não contassem com apoio da presidência da Câmara para pautar sobre impostos disfarçados de CMPF. 

"Pelo menos até 1º de fevereiro, não conte com a presidência da Câmara a pautar qualquer matéria de qualquer imposto disfarçado de CPMF. Deixo claro para não reclamarem depois. A Câmara não pautará CPMF e novos impostos no Brasil", declarou Maia, em entrevista à Globo News.

A criação de um imposto dentro com modelo da CPMF é defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, desde o início do período de campanha eleitoral. Ele defende que a CPMF poderia incidir sobre pagamentos ou serviços digitais, como forma de financiar programas como a redução de impostos sobre a folha de pagamento.

Por outro lado, Maia ressalta que há propostas melhores em discussão na própria Câmara, como a que pode rever, justamente, impostos sobre a folha de pagamentos para quem ganha até um salário mínimo, e propõem a revisão do imposto de renda das empresas, com criação de imposto sobre dividendos, e também do imposto de renda da pessoas física.

"Criar imposto com uma carga tributária de 35% do PIB, mais um déficit primário que eleve essa carga é transferir para os brasileiros mais simples, porque eles pagarão de forma mais pesada uma nova CPFM, a responsabilidade que é nossa, que governamos o Brasil, no Executivo e no Legislativo", criticou Maia.

"Temos uma prioridade número 1 do meu ponto de vista, que acho que é a grande prioridade, que é a reforma tributária. A reforma de bens e serviços já está no Congresso, na Câmara e no Senado. Precisamos retomar esse debate nesta semana, na terça ou na quarta-feira. Não tem mais tempo para a gente esperar", previu.

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