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Rotas domésticas crescem 12,5% com relação a níveis pré-pandêmicos, aponta IATA

Dados foram divulgados em evento sobre a retomada e perspectivas da indústria nacional e global da aviação

Por Da Redação
Às

Rotas domésticas crescem 12,5% com relação a níveis pré-pandêmicos, aponta IATA

Foto: Pexels

Em outubro de 2022, o número de rotas domésticas no Brasil já era 12,5% maior em relação ao mesmo período de 2019. A informação foi divulgada por Dany Oliveira, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), em evento sobre a retomada e perspectivas da indústria nacional e global da aviação, na última semana.

Tiago Pereira, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), reforçou o potencial do mercado doméstico brasileiro e a importância de adotar medidas que reduzam os custos para uma retomada total da aviação. 

“No Brasil, o transporte aéreo é popular, mas não universal. E reduzir o preço das passagens é fundamental para aumentar a demanda. Por isso, temos que avançar em questões como a judicialização e o custo do combustível, que hoje representa de 45% a 50% dos custos das empresas aéreas, o que impacta diretamente no preço da passagem. No pré-pandemia, foram as iniciativas de redução de custo que permitiram mais pessoas a voarem”, explica.

Sustentabilidade

“As companhias aéreas já estão se movimentando para a descarbonização. O cenário aponta que 65% dessa redução virá do uso de SAF. Além disso, espera-se que a compensação/captação de carbono seja responsável por 19%, e que novas tecnologias de propulsão, como o hidrogênio, por outros 13%”, disse Pedro de la Fuente, gerente sênior de Sustentabilidade da IATA nas Américas.

O diretor do Centro de Controle de Operações e Engenharia da GOL Linhas Aéreas, Eduardo Calderon, acredita que 2023 será um ano crucial devido à estrutura regulatória do uso de SAF. 

“O combustível no Brasil já é o mais caro do mundo, e o preço do SAF será ainda maior. Nos Estados Unidos, o modelo adotado incentiva a transição energética, então os passageiros não vão sentir tanto o aumento no preço da passagem. Mas acho que pelo fato de o Brasil ter uma tradição em combustíveis sustentáveis, isso pode representar uma vantagem competitiva”, conclui.

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