Segundo o Ministério da Saúde, metade das vacinas infantis não batem meta há cinco anos
Em 2020, a taxa de imunização para a BCG chegou a 63,88%

Foto: Agência Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, entre as 15 vacinas do calendário infantil brasileiro, que inclui a imunização contra a poliomielite, metade não bate as metas desde 2015. Em 2018, apenas duas únicas atingiram a cobertura esperada: a BCG, com 99,72% de imunização do público-alvo, e a vacina contra o rotavírus humano, com 91,33%. Segundo a pasta, para ambas a meta é superar os 90%.
As informações foram divulgadas nesta sexta (16) pela coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francieli Fontana, durante a Jornada Nacional de Imunizações. Em 2020, até 2 de outubro, a taxa de imunização para a BCG chegou a 63,88%, e para o rotavírus, a 68,46%. A maior cobertura atingida foi da vacina pneumocócica, com taxa de 71,98%. Já no ano passado, chegou a 88,59% do público-alvo.
Ainda não há um estudo sobre o impacto da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, nas coberturas vacinais. Contudo, a crise sanitária deve piorar ainda esse cenário, um fenômeno já sentido globalmente, segundo Fontana. Os números parciais divulgados no último sábado (17), durante o Dia "D" de vacinação, mostram que, em relação à vacina contra a poliomielite, as taxas estão ainda bem abaixo da meta.