Confira o nosso editorial desta quarta-feira (18)

[Segurança e vigilância]

FOTO: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O já esvaziado Congresso Nacional pode ficar, a partir de hoje, na inércia absoluta. Com a aprovação do projeto de lei que institui a discussão e votação remota de proposições, fica a dúvida – e a cobrança – se parlamentares terão mesmo o compromisso de manter o trabalho à distância, no conforto do lar ou onde mais possam se instalar. 

A intenção é prudente ao momento  – diminuir a necessidade de presença dos parlamentares no Plenário Ulysses Guimarães para as votações, a fim de evitar o contágio pelo coronavírus. Nas votações, poucas pessoas poderão estar no Plenário, como membros da Mesa, alguns servidores e líderes partidários.

Vale lembrar que esta resolução, que deve ser regulamentado até quinta-feira, tem seu custo. Dinheiro público será empregado para criar o chamado Sistema de Deliberação Remota (SDR), mecanismo pelo qual os parlamentares poderão realizar o “home office”. 

Do outro lado do balcão, o nosso da imprensa e da população, a expectativa é que eles façam valer o investimento no sistema para manter a máquina pública em funcionamento nestes dias de extremo cuidado com tudo. A dúvida é grande, afinal, mesmo antes da pandemia do coronavírus, o que de fato o Congresso fez desde que voltou do recesso legislativo?


Notícia Anterior
Pedidos fora de tom
Próxima Notícia
Atraso na agenda global

Comentários

Relacionadas

Veja Também

Fique Informado!!

Deixe seu email para receber as últimas notícia do dia!