Série documental traz à tona relatos sobre o assassinato de Daniella Perez

Pacto Brutal está disponivel na HBO Max

[Série documental traz à tona relatos  sobre o assassinato de Daniella Perez]

FOTO: Divulgação / HBO Max

A série documental “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez”, da HBO Max, está entre os assuntos mais comentados nas redes sociais. A obra que conquistou o público trouxe à tona a trágica morte da atriz Daniella Perez, filha da escritora Glória Perez, em 1992. Na época, o caso causou tanta comoção na sociedade que a mãe da vítima pediu a inclusão do homicídio qualificado na categoria de crimes hediondos.

O documentário estreou na semana passada e os últimos episódios da trama entram em catálogo nessa quinta-feira (28). Na obra, Glória Perez relembra os impactos da morte da filha, abrindo seus arquivos e informações do processo que fez com que o ator Guilherme de Pádua, colega de elenco de Daniella na novela "De Corpo e Alma", e sua então esposa, Paula Nogueira Thomaz, fossem condenados pelo crime. Atualmente, ambos já estão fora da cadeia.

As investigações apontam que, em 28 de dezembro de 1992, a jovem atriz foi morta a punhaladas pelo casal. O corpo de Daniella Perez foi encontrado em um terreno baldio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante 30 anos, os assassinos tiveram amplo espaço na mídia para difundir suas versões sobre o caso. O documentário, portanto, resolveu não ouvir Guilherme e Paula e dar espaço a relatos de familiares e amigos próximos da vítima.

A obra de cinco episódios, dirigida por Guto Barra, ouviu nomes como Fábio Assunção, Glória Maria, Cláudia Raia e Alexandre Frota, além de promotores, investigadores e parentes que reconstituem a noite do crime e seus desdobramentos. No terceiro capítulo, Glória Perez relata a busca por respostas logo após o assassinato da filha. A escritora revela ter recebido pistas para investigar um posto de gasolina ao lado do estúdio onde a telenovela "De Corpo e Alma", da TV Globo, era gravada. Além disso, ela afirma ter descoberto que, para seguir com o crime, Pádua teria emboscado, agredido Daniella até que ela desmaiasse e a sequestrado até o local onde cometeu o assassinato.

Ao longo dos episódios, amigos de Daniella afirmam que ela jamais entraria em um carro com Pádua por vontade própria, principalmente naqueles últimos dias antes do crime, em que os assédios por parte ator haviam se intensificado. Segundo relatos, ele teria medo de que seu papel na telenovela diminuísse após o término com a personagem de Daniella. Outras versões também apontam que, na realidade, quem estaria por trás do crime seria a esposa de Pádua, Paula, movida por ciúmes.

Nas redes sociais, um internauta comenta que a esposa de Pádua tinha uma espécie de obsessão por Daniella. E que, inclusive, Paula teria matriculado sua filha na mesma escola de atores que Daniella havia estudado. 

 

Foto: Reprodução/ Daniella e Guilherme -"De Corpo e Alma"


 Feminicídio de Mônica Granuzzo
 
Em 1985, aos 15 anos, Daniella Perez participou de uma manifestação que pedia justiça para a adolescente Mônica Granuzzo, assassinada aos 14 anos por Ricardo Peixoto Sampaio.  E, após 7 anos, ela também foi vítima de violência contra mulher. 

Foto: Reprodução/Redes Sociais 

O caso Mônica também causou grande comoção na sociedade em 1985. Na época, ela conheceu o modelo Ricardo Sampaio, de 21 anos, na “Mamão com Açúcar”, uma boate do Rio de Janeiro. Por morarem perto, os dois combinaram de sair para comer uma pizza no dia seguinte. No entanto, Ricardo disse à Mônica que havia esquecido um casaco e convenceu a menina a voltar ao apartamento dele para pegar. Ele tentou estuprar Mônica, que resistiu e foi agredida. Ela então tentou fugir pulando para a sacada do apartamento vizinho, se desequilibrou e caiu do sétimo andar do prédio, que ficava na Fonte da Saudade.
 
 
 


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