Coronavírus
Consórcio Brasil Central diz que continua interessado na vacina, desde que seja autorizada pela Anvisa
FOTO: Reprodução/Olhar Digital
O Consórcio Brasil Central (formado pelos estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal) anunciou nesta quinta-feira (10) a desistência de comprar doses da vacina Sputnik V contra a Covid-19 por meio da chamada Importação Excepcional Temporária, concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O pedido para essa autorização foi protocolado na última segunda-feira (7) e, até agora, ainda não foi respondido pela reguladora. O motivo da desistência da aquisição neste momento, dizem os conselheiros do grupo, foi a série de exigências impostas pela Anvisa para que se utilize as doses liberadas por meio desse mecanismo legal, o que é mais limitada do que uma autorização tradicional da agência reguladora.
A ideia dos líderes dos estados é esperar para comprar assim que a Anvisa conceda a autorização de uso emergencial para o imunizante desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, na Rússia. Esse, por sua vez, um procedimento em que a agência libera o uso da vacina para populações mais abrangentes, após analisar toda a documentação necessária, e averiguar que os benefícios do imunizante superam os riscos de aplicação.
A liberação concedida aos estados do Consórcio Nordeste na semana passada, para a utilização da Sputnik V e ao governo federal para que compre e aplique o imunizante da Covaxin, ocorreu, por exemplo, nos moldes de liberação excepcional e temporária. Em nota, o Consórcio Brasil Central diz que “reafirma seu interesse na compra da vacina”.
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