Soluções distintas para diferentes problemas habitacionais
Confira o editorial desta sexta-feira (5)

Foto: Arquivo/Agência Brasil
A nova metodologia de cálculo do déficit habitacional e da inadequação de moradias no Brasil vai fortalecer a implementação do Programa Casa Verde e Amarela. Vai tornar os dados mais próximos da realidade e das necessidades atuais do País, norteando a política habitacional.
O aprimoramento da metodologia dos cálculos e a revisão dos dados, realizado por meio de parceria entre o MDR e a Fundação João Pinheiro, adaptar-se a mudanças nas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Existem as linhas para regularização fundiária e melhoria habitacional, além da redução do juro para ampliar o acesso das famílias ao crédito imobiliário. Agora, o governo trabalha na criação de um modelo de ‘aluguel social’, um termo que ainda carece ser melhor explicado.
Por meio do Programa Casa Verde e Amarela, o objetivo é iniciar o processo de regularização fundiária de mais de 100 mil imóveis de famílias de baixa renda até o fim de 2021, dos quais cerca de 20 mil também receberão adequações para garantir uma moradia digna.
Os cálculos, então, trazem uma série de inovações que ajudam a aproximar ainda mais esses indicadores da complexa realidade habitacional no País. Tenta-se aperfeiçoar esses indicadores, por exemplo, utilizando novas bases de dados, no caso, os registros administrativos do CadÚnico, especialmente no cálculo dos domicílios improvisados.
O déficit habitacional no Brasil tem várias nuances e condições e o Programa Casa Verde e Amarela busca soluções distintas para problemas diferentes.