Taxa de desemprego fica estável em 21 das 27 unidades da Federação no 3º trimestre
De acordo com o IBGE, índice nacional recuou de 9,3% para 8,7%

Foto: Agência Brasil
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17), mostra que a taxa de desocupação no terceiro trimestre ficou estável. O índice nacional recuou de 9,3% para 8,7% no período, porém 21 unidades federativas permaneceram estáveis.
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve queda significativa da taxa de desocupação. “No segundo trimestre, a taxa de ocupação havia caído 1,8 ponto percentual, com disseminação da queda por 22 unidades da federação. Já no terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto percentual e isso repercutiu nos resultados locais, por estado”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Regiões
Segundo o levantamento, as reduções na taxa na comparação com o trimestre anterior foram registradas no Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9 ponto percentual), Maranhão (-1,1 ponto percentual), Acre (-1,8 ponto percentual), Ceará (-1,8 ponto percentual) e Rondônia (-1,9 ponto percentual).
Nessa mesma comparação, o Nordeste se manteve com a maior taxa (12,0%). Entre os dez estados com maior taxa de desocupação, seis são dessa região. Já as menores taxas de desocupação do período ficaram com Rondônia (3,9%), Mato Grosso (3,8%) e Santa Catarina (3,8%). O Sul foi a região com a menor taxa (5,2%) e os seus três estados registraram percentuais abaixo da média nacional.
Informalidade
O IBGE aponta também que a taxa de informalidade registrada no país foi de 39,4% no terceiro trimestre. Os maiores percentuais estavam no Pará (60,5%), Maranhão (59,1%) e Amazonas (57,1%), estados onde a maioria dos ocupados estava em trabalhos informais. Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (30,6%) tinham as menores proporções.
No período analisado, apenas 25,3% dos trabalhadores domésticos do país tinham carteira assinada. Entre os empregados do setor privado, essa proporção era de 73,3%, com menores percentuais no Norte (57,7%) e no Nordeste (57,3%). Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (81,3%) e São Paulo (81,2%) foram os estados com as maiores proporções. Já as menores foram Maranhão (47,0%), Piauí (48,5%) e Pará (50,3%).