Tecnologia e educação a distância em tempos de covid-19
Confira o nosso editorial desta sexta-feira (7)

Foto: Agência Brasil
O setor de telecomunicações passa por uma série de inovações e transformações. E, com a pandemia da covid-19, diversos setores tiveram de se adaptar para enfrentar as mudanças e a nova forma de se comunicar, de trabalhar e também de estudar.
Desde meados de 2020, quando a pandemia estabeleceu-se como uma amarga realidade, as escolas de todo o país tiveram de passar – ou ao menos deveriam passar – por implementações para se adaptarem às novas formas de educação.
Neste momento, as aulas remotas, as videoaulas, ficaram cada vez mais comuns, alterando o dia a dia de estudantes, pais e professores.
O governo federal, felizmente, entendeu a demanda do momento do setor e promoveu investimentos para levar inclusão digital de qualidade aos alunos e educadores das escolas públicas brasileiras.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, inclusive, foi cirúrgico em um comentário, dito recentemente. Há um tempo atrás, quando se falava em ensino a distância, era como um acessório. Hoje, é uma ferramenta essencial”. E sem questionar a urgência desta afirmação.
Um das ações do MEC para o ensino à distância foi, por exemplo, o Programa de Inovação Educação Conectada, que busca apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na Educação Básica. E já reverberou: 77% das escolas estaduais e municipais contam com esse programa.
Outra pertinente ação foi distribuir internet gratuita, por meio de chips, para alunos em situação de vulnerabilidade social de institutos federais e universidades federais, além do programa Alfabetização Baseada na Ciência, em parceria com instituições portuguesas, que é um curso on-line voltado para educadores da pré-escola e do ensino fundamental com vídeos, entrevistas, artigos, slides, questionários e outros materiais.