Saúde
Queiroga destacou que as autoridades sanitárias brasileiras têm "todas as condições para assistir a população"
FOTO: Reprodução/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou neste domingo (28) que os cuidados a serem seguidos com a nova variante Ômicron são os mesmos das cepas anteriores do novo coronavírus. De acordo com Queiroga, seria "uma variante de preocupação" e não de uma "variante de desespero". Ele destacou que as autoridades sanitárias brasileiras têm "todas as condições para assistir a população".
"A principal arma que nós temos para enfrentar essas situações é a nossa campanha de imunização", disse Queiroga, durante transmissão em suas redes sociais. "Os nossos hospitais têm leitos disponíveis, as nossas salas de vacinação têm vacinas para vacinar todos os brasileiros que estão aptos para tomar essas vacinas e as autoridades sanitárias dos Estados e dos municípios juntos com o Ministério da Saúde estão trabalhando para que tenhamos uma segurança cada vez maior."
Queiroga não se pronunciou sobre o caso suspeito de um brasileiro vindo da África do Sul que foi diagnosticado em São Paulo com covid-19. Ainda serão necessários exames complementares para confirmar ou descartar a infecção pela nova mutação. Governos de todo o mundo já decretam novas restrições para a nova onda da covid-19. A ômicron já foi detectada em quatro continentes.
Durante a mesma transmissão, o secretário de Atenção Especializada à Saúde, Sérgio Yoshimasa Okane, disse que o Ministério está monitorando leitos para covid-19. Se for necessário, unidades que foram fechadas por conta da diminuição dos casos da doença podem ser reabertas.
"O Ministério tem uma reserva estratégica (de medicamentos do chamado 'kit intubação') caso haja um aumento do número de pacientes que necessitem. Nós temos recursos, insumos para um eventual aumento do número de casos", acrescentou.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros ainda destacou que é necessário manter as medidas não farmacológicas no enfrentamento à covid. "Evitarmos aglomerações fúteis, fazer a higienização das mãos, usar o álcool em gel, a etiqueta respiratória", declarou.
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