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Veículos de comunicação estatais argentinos repudiam fala de Milei sobre privatização

Empresa emitiram uma nota condenando fala do presidente que defende privatização dos veículos

Por Da Redação
Ás

Veículos de comunicação estatais argentinos repudiam fala de Milei sobre privatização

Foto: Reprodução

As empresas de comunicação estatais Rádio e Televisão Argentina (RTA), TV Pública e Telám divulgaram, nesta segunda-feira (20), uma nota condenando a declaração de Javier Milei, que defendeu a privatização desses veículos de mídia. No comunicado, as organizações alegam que as mídias públicas garantem a” informação como direito e não como uma mercadoria”.

Eleito presidente da Argentina neste domingo (19), Milei anunciou seu interesse na privatização de empresas de comunicação estatais: a RTA, a TV Pública e a Télam. Em entrevista à Rádio Mitre, o ultraliberal disse que “tudo o que puder estar nas mãos do setor privado, estará nas mãos do setor privado”.

Os veículos comunicacionais alegaram que "os meios de comunicação públicos são essenciais para o fortalecimento da vida democrática, da liberdade de expressão, da diversidade de vozes e da construção cidadã".

Confira a nota na íntegra:

Uma das primeiras declarações do Presidente eleito, Javier Milei, foi reafirmar a sua decisão de privatizar os meios de comunicação públicos. Esta posição gera enorme rejeição e preocupação, pois demonstra um grande desconhecimento do papel que desempenham na construção democrática.

Garantia da mídia pública:

  • Informação como direito e não como mercadoria.
  • Diálogo com os cidadãos e não com os consumidores.
  • Cobertura em todo o território nacional, que agora se estende também ao território digital.
  • A pluralidade, diversidade e inclusão dos seus conteúdos.
  • O mandato de serviço público estabelecido pelas leis vigentes.
  • Prestação de contas aos cidadãos e órgãos de controle.
  • A produção de conteúdos formativos e informativos regidos pelo interesse público e não por padrões comerciais.
  • A geração de conteúdos e pautas ausentes ou com pouca presença na lógica comercial.
  • Soberania informacional e cultural.
  • A difusão da Argentina para o mundo.
  • Por tudo isto, os meios de comunicação públicos são essenciais para o fortalecimento da vida democrática, da liberdade de expressão, da diversidade de vozes e da construção cidadã.

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