Vendas no comércio varejista recuam 3,1% em agosto, diz IBGE

No ano, o varejo acumula alta de 5,1%

Por Da Redação
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Vendas no comércio varejista recuam 3,1% em agosto, diz IBGE

Foto: Agência Brasil

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (6), mostram que as vendas do comércio varejista brasileiro registraram queda de 3,1% em agosto, após quatro meses de alta. No mês anterior, a alta havia sido de 2,7%. No ano, o varejo acumula alta de 5,1% e nos últimos doze meses, crescimento de 5%. Apesar da queda de agosto, o setor está 2,2% acima do período pré-pandemia.  

“Esse nível, porém, não é homogêneo entre os setores. Há atividades que ainda não recuperaram as perdas, como material para escritório, informática e comunicação; combustíveis e lubrificantes e tecidos; e vestuário e calçados”, explica o gerente da PMC, Cristiano Santos, em comunicado. 

Os dados do varejo para agosto vieram bem abaixo do esperado, segundo especialistas, o que deve fazer com que ocorra um reajuste na previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2021 e de 2022 para baixo. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o setor apresenta queda de 4,1%, após cinco altas consecutivas. As altas anuais anteriores vêm da base baixa de comparação, destaca o IBGE.

Contribuíram para a queda de um ano para outro, os segmentos de móveis e eletrodomésticos (-19,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,7%).

Com avanço na comparação anual,  ficam artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%), tecidos, vestuário e calçados (1,0%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%).

Na comparação mensal, seis das oito atividades consideradas pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) apresentaram taxa negativa, com destaque para a queda de 16% de outros artigos de uso pessoal e doméstico,  que incluem grandes lojas de departamentos. Do lado das altas, fica o grupo de tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%).

No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho, segundo o IBGE. O destaque negativo fica para o grupo material de construção, com queda de 1,3%. No positivo, fica a alta de 0,7% de veículos, motos, partes e peças. Na comparação anual, o setor ampliado ficou estável, com alta de 16,8% na atividade de veículos e motos, partes e peças e queda de 7,1% no setor de material de construção.

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