Vídeo: alvo de operação da PF por desvio de verbas parlamentares, deputado do PL Carlos Jordy é chamado de "vagabundo" e "traficante" pelo próprio irmão
Carlos Jordy é alvo da Operação Galho Fraco, lançada pela Polícia Federal na manhã de sexta-feira (19)

Foto: Reprodução/ Assembleia Legislativa do RIo de Janeiro/Redes Sociais
O deputado estadual do Rio de Janeiro associado ao Partido Liberal (PL), Renan Jordy, protagonizou um vídeo amplamente compartilhado nas redes sociais, no qual faz acusações contra o irmão, deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que inclusive foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã de sexta-feira (19).
No vídeo, compartilhado pela comunicadora e ativista política Roberta Bastos na rede social "X", o deputado estadual não cita diretamente o nome do irmão, mas alega que o parlamentar é "vagabundo" e já esteve envolvido com tráfico de drogas.
"Mais um dia de trabalho aqui na Alerj [Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro] em defesa da população de bem e sua tranquilidade de nunca ter sido um vagabundo desde criança, de nunca ter me envolvido com droga, nunca ter sido um traficante, líder de torcida, violento, ladrão, um criminoso contumaz”, diz Renan.
Além de acusar o irmão por tráfico de drogas, o parlamentar ainda relata que Carlos "saiu corrido de Niterói para o Sul" e alega que o chefe de gabinete dele é um "ladrãozinho".
"Voltou de lá vagabundo também, sem emprego e sem nada. E agora se coloca como paladino da moralidade, que faz o que faz com as próprias emendas. A gente precisa perguntar ao chefe de gabinete dele, que é um ladrãozinho que já trabalhou até com Eduardo Paes”, finalizou.
Deputado federal é alvo de operação da PF
Carlos Jordy foi alvo da Operação Galho Fraco, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos vindos de cotas parlamentares, de deputados do PL.
Os agentes apuram suspeitas de desvio de verba de cotas para empresas de fachada, entre elas uma locadora de veículos. A PF cumpre sete mandado de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. A ordem foi expedida pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por meio das redes sociais, o parlamentar se manifestou. Em vídeo publicado, ele diz ter sido surpreendido pela PF em sua residência no dia do aniversário da filha. Além de alegar que a ordem de Dino é "covarde" e que a empresa que a PF alega desvio de recursos é a mesma que ele aluga desde o início do mandato.
Confira vídeo:


