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Saúde

Vídeo: As crianças americanas devem ser melhores que as brasileiras, diz médico sobre vacina vetada nos EUA e obrigatória no Brasil

Em sessão no Senado, especialistas criticaram a obrigatoriedade de vacina contra Covid-19 para crianças até 4 anos

Por Da Redação
Ás

Vídeo: As crianças americanas devem ser melhores que as brasileiras, diz médico sobre vacina vetada nos EUA e obrigatória no Brasil

Foto: Reprodução/ Redes sociais

O plenário do Senado realizou na última segunda-feira (27) uma sessão temática para debater a recomendação da vacina contra a covid-19 em crianças de até quatro anos, incluída no Programa Nacional de Imunização (PNI). Os participantes questionaram a eficácia das vacinas para o público infantil e defenderam a ampliação de estudos para adoção ou não dos imunizantes.

A sessão temática foi um pedido do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que é crítico da medida. Para ele, a imunização de crianças deve ser opcional e não pode impedir a matrícula nas escolas.

“É inaceitável que uma criança seja punida com o impedimento do acesso à escola pelo fato de seus pais não terem autorizado uma vacina que não consideram segura, por não existirem dados suficientes sobre a eficácia e a segurança a curto e longo prazo e por não impedir o contágio e a disseminação viral,” disse o senador.

Desde janeiro, a imunização contra a doença está prevista no Calendário Nacional de Vacinação Infantil para crianças abaixo de cinco anos (de seis meses até quatro anos e 11 meses) com a vacina da Pfizer. O esquema vacinal é composto por três doses.

Todos os participantes da sessão temática foram contrários à imunização de crianças contra a covid-19. O médico infectologista Francisco Cardoso criticou a Nota Técnica do Ministério da Saúde, que tratou da incorporação das vacinas contra covid-19 no Calendário Nacional de Vacinação Infantil. Segundo ele, a nota se baseia em poucos estudos direcionados para a faixa etária até 5 anos de idade. 

“A Organização Mundial da Saúde não recomenda a vacinação obrigatória em menores de cinco anos, senadores. Neste momento, o Brasil é o único país do mundo que obriga a vacinação contra covid-19 na faixa etária de seis meses a cinco anos,” afirmou.

O infectologista também criticou a aplicação da vacina Pfizer Baby (frasco de tampa vinho) nas crianças brasileiras, já que, segundo ele, o imunizante é proibido nos Estados Unidos. 

“Quando a gente fala de vacinação para crianças contra Covid-19 no Brasil, a gente está falando da Pfizer Baby tampa vinho. Essa vacina é feita com a cepa original de Wuhan 2019 para imunização. É uma vacina proscrita nos Estados Unidos e que nós, com terceiro-mundistas, estamos recebendo a descarga da Pfizer aqui no Brasil, porque lá nos Estados Unidos esta vacina está proibida, desde setembro de 2023. As crianças brasileiras devem ser inferiores às crianças americanas a julgar pelo critério do Ministério da Saúde,” disse.

O médico italiano Andrea Stramezzi disse na sessão que a obrigatoriedade da vacina é um problema principalmente para crianças mais pobres no Brasil, que têm menos recursos e dependem do sistema público de saúde e de ensino.

“As crianças ricas não terão problemas de ir para escolas privadas, pagar taxas ou qualquer outra cobrança. Elas podem fazer o que elas quiserem, elas têm acesso a médicos, mas eu realmente acredito e penso nessas crianças pobres,” declarou Stramezzi.

O Ministério da Saúde afirma que as vacinas são seguras e realiza o monitoramento da segurança dos imunizantes por meio do Sistema Nacional de Vigilância (SNV). Em setembro de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina Pfizer-BioNTech para crianças de seis meses a quatro anos de idade.

Ainda de acordo com o ministério, os Estados Unidos foram o primeiro país a vacinar bebês a partir dos seis meses, no entanto a aplicação do imunizante foi suspensa após pesquisas.

Países como Canadá, Alemanha, Irlanda e a Grécia também iniciaram a proteção de crianças contra a doença a partir da faixa etária de seis meses de idade.

Confira vídeo da fala do infectologista Francisco Cardoso:

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