Vídeo: ‘Capitaneada por bandidos’, diz Sidninho sobre greve dos professores municipais
Vereador de Salvador afirmou ter solicitado dados para comprovar pagamento do piso salarial da categoria

Foto: Farol da Bahia
O vereador de Salvador, Sidninho (PP), classificou a greve dos professores da rede municipal como “pura politicagem” e afirmou que o movimento, que já dura 28 dias, é capitaneado por “bandidos”.
Em entrevista ao Farol da Bahia nesta segunda-feira (2), ele saiu em defesa do prefeito Bruno Reis (União Brasil) e reiterou que nenhum docente recebe abaixo do piso nacional do magistério, atualmente em R$ 4.867.
“Pedi que a Secretaria Municipal de Gestão busque os rendimentos dos servidores da educação referentes ao mês de maio. É verdade que nenhum deles recebe menos que o piso”, afirmou.
“É mais verdade ainda que todo esse movimento de greve que foi criado é pura politicagem da oposição. Não posso falar de toda a oposição, mas de algumas peças da oposição”, acrescentou.
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Sidninho, que foi um dos vereadores agredidos durante a invasão do plenário por sindicalistas no último dia 22, disse ainda que os dados solicitados serão divulgados na próxima quarta-feira (4).
“Tenho certeza de que, com o pedido que fiz hoje à Secretaria de Gestão, na quarta-feira apresentarei os valores de todos os servidores e vamos mostrar que toda essa loucura que aconteceu no dia 22 de maio foi capitaneada por bandidos. A verdade chegará”, concluiu.
Relembre a invasão
No dia 22 de maio, professores da rede municipal de Salvador ocuparam o Centro de Cultura da Câmara Municipal para tentar impedir a votação, a portas fechadas, do projeto de lei que trata do reajuste.
A proposta com índices entre 6,25% e 9,25% foi aprovada, o que frustrou os educadores que reivindicam o pagamento integral do piso nacional do magistério.
Segundo a APLB-Sindicato, a defasagem supera 58%. Após a votação, a greve foi mantida.
O prefeito Bruno Reis, no entanto, afirma que a maioria dos docentes já recebia acima do piso, mesmo antes da aprovação do projeto.