Virologista explica que "coronavírus não vai desaparecer" e dá dicas de combate à doença
Ciclo vacinal completo e o uso de máscara, pondera Anderson Brito, enfraquencem persistência do vírus

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Após o crescimento da nova onda de casos de gripe e Covid-19, o Brasil apresenta novamente dianteira dos casos identificados de síndrome respiratória. Foi o que disse o virologista Anderson Brito, na segunda-feira (14), em entrevista à CNN.
O cientista, um dos brasileiros mais consultados durante a pandemia, explicou que o cidadão brasileiro já enfrenta o vírus da Influenza há anos, por esse motivo o surto da gripe foi superado com mais rapidez do que os casos da variante 'Ômicron' do coronavírus. “Se já temos uma população em frente a um vírus que não é novo, vemos uma dinâmica de aumento de casos repentino, seguido de uma queda”, explicou.
Brito ainda retificou que o "vírus da Covid é diferente". “Existe essa grande confusão porque a gente enfrenta dezenas de vírus respiratórios. Se você está sentindo sintoma que se parece com resfriado ou gripe, muito provavelmente é Covid – eles se assemelham, mas o vírus da gripe já não está tanto em circulação se comparado ao coronavírus, em especial à variante 'Ômicron'”, explicou.
O virologista ressaltou que o ciclo vacinal completo, o uso de máscaras e a atenção aos movimentos locais do coronavírus, criarão um ambiente cada vez menos propícios para surtos da doença, mas afirmou que "assim como a Influenza, ela não vai desaparecer".