Quem com ferro fere...

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Quem com ferro fere...

Os ataques levados a cabo por Israel e pelos Estados Unidos às instalações iranianas de enriquecimento de urânio, destroçaram o programa nuclear do Irã e o sonho da bomba atômica, com a qual, confessadamente, o país persa pretendia impor um novo holocausto ao povo judeu. Ao menos, é o que garante o alto comando militar dos Estados Unidos.

Serenamente, não posso conceber que nenhuma nação responsável no planeta, tenha razões estratégicas para consentir que o Irã realize seu intento transloucado de ensanguentar o mundo, com a radioatividade destrutiva de uma bomba. Esse atavismo ideológico não passará da fronteira dos grupos terroristas, alimentados pelo Irã, partidos e indivíduos embriagados por suas ilusões.

A guerra que se trava no Oriente Médio é a guerra de uma Humanidade, que aprendeu com as lições do passado. Israel não empregou tantos esforços e sofrimentos, visando assegurar a sua sobrevivência – o que por si só já seria suficiente para justificar suas ações de guerra - porém, junto aos Estados Unidos, representou a defesa dos valores judaico-cristãos, incluindo as liberdades e a Democracia.  

Um dos males mais odientos que campeiam no mundo, derivam da ignorância e do fanatismo religioso, cultivado pelos aiatolás da República Islâmica. O Estado Teocrático, concebido por um islamismo primitivo e ultrapassado restaurou velhos e radicais costumes, amparados por um regime policial e repressivo. Mulheres, homossexuais, dissidentes cristãos foram submetidos às mais torpes humilhações, vítimas de apedrejamento e extermínios cruéis, sufocando a sociedade persa à um modelo de civilização baseado no ódio, no preconceito e na violência estatal.

Um dos mais famosos jacobinos franceses de 1789, Jean Paul Marat preconizou que “uma obediência  cega supõe uma ignorância extrema”, verdade que bem pode  configurar a revolta das camadas submetidas ao terror, numa  sociedade repressiva e exposta à este tipo  de   cultura religiosa. Obama e Baden falharam na tentativa negocial de conter e tolerar o Irã. Na Montanha Mágica, Thomas Mann denunciava que “a tolerância é um crime quando o que se tolera é a maldade,” expressa no racismo  antissemita. As labaredas tóxicas desse incêndio ideológico penetraram em nossa sociedade mestiça, graças ao apedeuta moral, que infelizmente comanda o Estado.    

O Irã é o centro financiador do terrorismo no Oriente Médio, associado a grupos como o Hamas, o Hezbollah e outros, que vem praticando atos de inominável violência, contra populações israelenses pacíficas, a exemplo do 07 de outubro de 2023.  

O Presidente do Brasil, Lula da Silva escolheu juntar-se ao mundo dos déspotas e conduzir o país a este vergonhoso alinhamento, rompendo nossas mais caras tradições e abandonando os valores constitutivos da civilização Ocidental.

Tornamo-nos um ambulante bêbado, perdido em meio a ditadores, meras caricaturas em um mundo desconhecido, em busca de um ponto inexistente de contato, a não a ser, como seria óbvio, interesses econômicos próprios de qualquer país.

Quem sabe, ainda veremos nossas belas mulheres, desfilando aos olhares complacentes das nossas feministas, com seus hijabs e suas burcas virtuosas, sob aplausos dos petistas; os homossexuais brasileiros, garbosos que são, hoje agredidos, às vezes até à morte, pelos preconceitos individuais intoleráveis, choram o destino dos iranianos presos nas grades de uma cadeia, até que o Estado moralista decrete o apedrejamento e a morte, por obra e graça do venerável Presidente!

Nunca estivemos, desde D. Pedro II e o Paraguai, tão perto da guerra, como estamos sendo conduzidos no momento, em razão da estapafúrdia política externas do atual Presidente. Quiçá, ele não abra a boca, a fim de que não jorrem mais asneiras do que as que estamos acostumados a ouvir. Trump não anda muito católico com ele, graças aos xingamentos de que é alvo e às tropelias judiciais que ocorrem por aqui. 

Os desdobramentos da guerra ainda são desconhecidos. Seja qual for, contudo, a capacidade dos aiatolás de sustentar a aventura totalitária da República Islâmica, o Islã sonha com o dia em que as mulheres mostrarão a face rutilante dos seus belos rostos!

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