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A cada 8 minutos, uma pessoa é estuprada no Brasil, segundo Anuário de Segurança Pública

Em 2015, os estupros ocorriam a cada 11 minutos no país

Por Da Redação
Ás

A cada 8 minutos, uma pessoa é estuprada no Brasil, segundo Anuário de Segurança Pública

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

A 14ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra que, ao contrário da edição de 2015, quando pesquisadores indicaram que a cada 11 minutos havia um estupro no país, a edição deste ano revela que um crime do tipo foi registrado a cada 8 minutos em 2019. Foram 66.123 boletins de ocorrência de estupro e estupro de vulnerável registrados em delegacias de polícia apenas no ano passado, e a maior parte das vítimas é do sexo feminino (85,7%). 

Os homicídios dolosos de mulheres e os feminicídios também tiveram crescimento no primeiro semestre de 2020 ao ser comparado com o mesmo período de 2019. Os homicídios dolosos, quando há intenção de matar foi de 1.834 para 1.861, um acréscimo de 1,5%. Já as vítimas de feminicídio foram de 636 para 648, aumento de 1,9%. 

Os registros de lesão corporal em decorrência de violência doméstica aumentaram 5,2%. Durante todo o ano de 2019, foi registrada uma agressão física a cada dois minutos: um total de 266.310.

Entre 2018 e 2019, houve uma queda no total de estupros, de 66.907 para 66.123, mas os pesquisadores não consideram o saldo positivo, pois pode haver casos onde a vítima não procurou as autoridades por medo. 

Desses casos, 70,5% foram registrados como estupros de vulnerável, quando a vítima é menor de 14 anos. A faixa etária das vítimas de estupro e estupro de vulnerável indica que 57,9% delas tinham no máximo 13 anos no momento do registro, um crescimento de 8% em relação ao verificado na edição anterior.

"Embora a maioria das vítimas tenha entre 10 e 13 anos, chama a atenção que 18,7% tenham entre cinco e nove anos de idade, e que 11,2% são bebês de zero a quatro anos", destacam os pesquisadores.

"O fato de ocorrerem no âmbito doméstico e familiar, espaço do qual se espera segurança e confiança, torna estes casos mais cruéis e desafiadores para o desenvolvimento de políticas públicas de prevenção", concluem os analistas. 

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