Abertura de igrejas
Confira o editorial desta terça-feira (6)

Foto: Divulgação/Iphan
A liminar do ministro Kássio Nunes Marques do Supremo Tribuna Federal (STF), polêmica, que libera cerimônias religiosas presenciais em um momento tão crítico da pandemia da covid-19, vai ser analisada já nesta quarta-feira pelo Plenário dos magistrados.
O contra-ataque ao ‘novato’ era esperava – a decisão de Marques causou, mesmo, desconforto de alguns, mas não foi massivamente criticada por políticos e população.
Independentemente da decisão de ministro (indicado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, fora da lista tríplice), 22 das 26 capitais já haviam liberado o retorno às cerimônias presenciais.
Ontem, o ministro – polêmico mor – Gilmar Mendes alçou a ação proposta pelo PSD para ir contra Marques Nunes e manter a proibição imposta pelo governo de São Paulo. Há divergência entre as duas decisões, ou seja, o presidente do STF, Luiz Fux, foi obrigado a marcar sessão do Plenário para pacificar a questão.
Não há dúvidas de que a fé é essencial ao homem religioso, temente a Deus. É a força que o rege em meio à crise do novo coronavírus. Entretanto, a fé não é material e pode ser cultivada, renovada e compartilhada de forma individual, ou mesmo por meio de missas, cultos ou encontros online.
Dom Walmor Oliveira, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é pontual sobre esta questão: “ficar em casa é atitude altruísta, gesto cidadão, de quem busca o bem maior, da coletividade”.