Abertura de igrejas

Confira o editorial desta terça-feira (6)

Por Editorial , Erick Tedesco
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Abertura de igrejas

Foto: Divulgação/Iphan

A liminar do ministro Kássio Nunes Marques do Supremo Tribuna Federal (STF), polêmica, que libera cerimônias religiosas presenciais em um momento tão crítico da pandemia da covid-19, vai ser analisada já nesta quarta-feira pelo Plenário dos magistrados.

O contra-ataque ao ‘novato’ era esperava – a decisão de Marques causou, mesmo, desconforto de alguns, mas não foi massivamente criticada por políticos e população. 

Independentemente da decisão de ministro (indicado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, fora da lista tríplice), 22 das 26 capitais já haviam liberado o retorno às cerimônias presenciais.

Ontem, o ministro – polêmico mor – Gilmar Mendes alçou a ação proposta pelo PSD para ir contra Marques Nunes e manter a proibição imposta pelo governo de São Paulo. Há divergência entre as duas decisões, ou seja, o presidente do STF, Luiz Fux, foi obrigado a marcar sessão do Plenário  para pacificar a questão.

Não há dúvidas de que a fé é essencial ao homem religioso, temente a Deus. É a força que o rege em meio à crise do novo coronavírus. Entretanto, a fé não é material e pode ser cultivada, renovada e compartilhada de forma individual, ou mesmo por meio de missas, cultos ou encontros online. 

Dom Walmor Oliveira, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é pontual sobre esta questão: “ficar em casa é atitude altruísta, gesto cidadão, de quem busca o bem maior, da coletividade”.

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