Aéreas devem voltar a lucrar globalmente em 2023, diz associação

Região da América do Norte deve liderar os rendimentos, seguida da Europa e Oriente Médio

Por Da Redação
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Aéreas devem voltar a lucrar globalmente em 2023, diz associação

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

As companhias aéreas devem voltar a lucrar globalmente em 2023, aponta a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês). Conforme as projeções, um lucro de US$ 4,7 bilhões pode ser registrado. Em caso de confirmação, esse será o primeiro resultado positivo desde 2019, nível pré-Covid, quando o setor obteve lucro líquido de US$ 26,4 bilhões.

“A retomada do setor é forte, com exceção do que acontece na China, mas no resto do mundo vemos uma recuperação contundente, embora abaixo dos níveis de 2019. O mercado doméstico já se recuperou”, disse o diretor-geral da Iata, Willie Walsh, durante o evento anual Global Media Days, realizado em Genebra, na Suíça.

Em 2023, a região da América do Norte deve liderar os lucros, com US$ 11,4 bilhões, seguida da Europa (US$ 600 milhões) e Oriente Médio (US$ 300 milhões). Já as empresas da América Latina podem apresentar os maiores prejuízos, com perdas somadas de US$ 800 milhões, seguidas de Ásia-Pacífico (US$ 300 milhões) e África (US$ 200 milhões).

Segundo a Iata, receitas de US$ 727 bilhões podem ser verificadas pelas companhias aéreas globalmente, com alta de 43,6% sobre 2021. Para 2023, é esperado que as receitas das empresas somem US$ 779 bilhões, alta de 7,1% sobre este ano.

A associação estima que, neste ano, as companhias aéreas ainda devem registrar perdas de US$ 6,9 bilhões globalmente. O resultado mostra uma melhora significativa em relação ao prejuízo de US$ 42 bilhões verificado no ano passado e de US$ 137,7 bilhões em 2020.

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