Autoridades de Israel dizem não há um cronograma para encerrar ataques em Gaza
Autoridades médicas palestinas disseram que 219 pessoas foram mortas em dez dias de ataques aéreos

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De acordo com as autoridades de Israel, não há um cronograma para o fim dos ataques contra militantes palestinos em Gaza. Segundo a informação que foi divulgada na última quarta-feira (19), os Militares israelenses fizeram novos bombardeios aéreos, enquanto combatentes do Hamas dispararam mais foguetes por meio da fronteira.
Autoridades médicas palestinas disseram que 219 pessoas foram mortas em dez dias de ataques aéreos, que destruíram ruas, edifícios e outros elementos da infraestrutura e pioraram a situação humanitária já severa em Gaza.
Segundo o governo israelense, doze mortos já foram contabilizados no país, onde ataques de foguetes recorrentes causam pânico e fazem as pessoas fugirem para abrigos. Esforços regionais e também liderados pelos Estados Unidos para a obtenção de um cessar-fogo se intensificam, mas até agora não tiveram sucesso.
Em comentários públicos feitos durante uma reunião com embaixadores estrangeiros, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não mencionou nenhuma interrupção dos combates. Em comentários de uma sessão fechada de perguntas e respostas citados pela mídia israelense, ele disse: "Não estamos parados com um cronômetro. Queremos alcançar os objetivos da operação. Operações anteriores duraram muito tempo, então não é possível estabelecer um cronograma".
Em um ataque de 25 minutos na madrugada, Israel bombardeou túneis que os militares disseram existir no sul da Faixa de Gaza e que era usado pelo Hamas, o grupo islâmico que governa o território.
De lá, segundo os militares israelenses, cerca de 50 foguetes foram disparados e sirenes foram acionadas na cidade litorânea de Ashdod, ao sul de Tel Aviv, e em áreas mais próximas da fronteira de Gaza. Não surgiram relatos de ferimentos ou danos de madrugada, mas dias de disparos de foguetes perturbam muito os israelenses.