China ampliou liderança no comércio externo brasileiro em 2020
País asiático apresentou uma evolução considerável nos últimos 15 anos

Foto: Reprodução/MInfra
De acordo com um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a China continuou avançando sobre o comércio externo brasileiro em 2020, sendo responsável por 21,9% das compras.
Nos últimos 15 anos, a China apresentou uma evolução considerável no comércio exterior. Em 2006, o país detinha 8,6% das importações brasileiras. O principal fornecedor de produtos para o Brasil, a União Europeia viu a participação cair de 20,3% em 2006 para 19,1% no ano passado.
Nesse mesmo período, os Estados Unidos tiveram uma participação estável nas importações brasileiras, com leve alta de 15,7% para 17,6%, mantendo a terceira posição. A América do Sul foi o principal perdedor na origem das importações brasileiras. De segundo lugar, o continente caiu para o quarto, com 11,4% das compras externas no Brasil em 2020.
Na análise, o levantamento contastou que as importações do país asiático cresceram em 11, mantiveram-se em três e caíram em apenas um setor.
Entre os setores com maior avanço da China de 2006 a 2020, estão máquinas e equipamentos (de 10% para 23%); produtos químicos (de 10% para 29%) e materiais elétricos (de 24% para 50%). Até segmentos nos quais o país asiático tinha pouca tradição conquistaram fatias significativas de mercado: veículos e automóveis (de 2% para 11%) e química fina (de 1% para 14%).