Editorial
Confira o nosso editorial desta segunda-feira (20)
FOTO: Divulgação
Entender o ambiente digital e como, a partir dele, transformar cidadãos, é uma das vertentes e um dos principais desafios da educomunicação, área que une a educação e comunicação – ainda está em processo de formulação. Trata-se de um movimento latino-americano, que surgiu na década de 1980, em que as pessoas começaram a se organizar e ligar a educação e comunicação, o que gerou muito interesse dos pesquisadores em nomear e entender as práticas.
Afinal, educação nas redes sociais é uma demanda urgente da sociedade, um assunto latente que, sem dúvida, está estritamente relacionado à onda das fake news, e constantemente puxado pela intolerância, ignorância e ódio.
Não é verdade que a internet é uma enorme praça pública, em que cada um anda e faz o que bem entender, com regras frágeis e facilmente corruptíveis.
A internet é, na verdade, um reflexo da sociedade e que assim como as pessoas nascem e aprendem a ter relações sociais, na rede também é importante que saibam como ter essa relação social. Por isso é preciso debater, por exemplo, o conceito de nativos digitais, porque ele pressupõe que a criança nasceu nesse momento em que tudo se relaciona, mas isso não quer dizer que elas saibam o que fazer nesse ambiente digital.
As pessoas que estão “soltas” nesse universo e precisam de mediação, principalmente as crianças. Assim como se ensina a atravessar a rua, é preciso, sim, ensinar que a internet é um ambiente de riscos e de oportunidades, instruí-las a não serem cooptadas por aqueles que preferem os danos.
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