• Home/
  • Notícias/
  • Justiça/
  • Com posse de Fachin no fim do mês, STF vai manter segurança máxima após julgamento da trama golpista

Com posse de Fachin no fim do mês, STF vai manter segurança máxima após julgamento da trama golpista

Novo grupo de agentes foi convocado para reforço

Por Da Redação
Às

Com posse de Fachin no fim do mês, STF vai manter segurança máxima após julgamento da trama golpista

Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) manterá a segurança no mais alto nível nas semanas seguintes ao julgamento da trama golpista, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados como réus. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo jornal O Globo.

As equipes de segurança classificam o momento como delicado, devido o risco de atuação de grupos insatisfeitos com o eventual resultado no STF. 

No final do mês, dia 29 de setembro, acontece a posse da nova presidência da Corte. O cargo passa a ser ocupado pelo ministro Edson Fachin e sucede Luís Roberto Barroso.

Segundo O Globo, um novo grupo de agentes da polícia judiciária foi convocado para reforçar a segurança. Os ministros que integram a Primeira Turma — Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin — foram orientados a evitar movimentações públicas durante o período o julgamento, sobretudo voos e deslocamentos para outras cidades.

Desde o início do julgamento, no dia 2 de setembro, o esquema de segurança inclui fechamento da Praça dos Três Poderes, presença da tropa de choque da Polícia Militar, do Bope e do COT da Polícia Federal, rotas de escape para os ministros, pórticos de detecção de metais, uso de cães farejadores e drones de monitoramento com imagem térmica.

Quem transita pela Praça dos Três Poderes precisa passar por revista pessoal e de bolsas em barreiras montadas pela PM. As redes sociais também são monitoradas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal que montou uma operação integrada com a Polícia Judicial do STF, para análise em tempo real de movimentações suspeitas. 

Além de Bolsonaro, os réus são:

• Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor da Abin;
• Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; 
• Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal; 
• Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; 
• Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa; 
• Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022; 
• Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens da Presidência, que assinou delação premiada.

Nesta quarta acontece o 4º dia do julgamento. A Corte está a um voto de formar maioria pela condenação do grupo. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.