Com refluxo e soluços, Bolsonaro pede para a prisão domiciliar para fazer exames

Solicitação foi encaminhada ao STF pela defesa do ex-presidente nesta terça-feira (12)

Por Da Redação
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Com refluxo e soluços, Bolsonaro pede para a prisão domiciliar para fazer exames

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comunicou, nesta terça-feira (12), ao Supremo Tribunal Federal (STF), que ele necessita realizar novos exames médicos para reavaliar sintomas de refluxo e soluços refratários.

Na solicitação, os advogados de Bolsonaro pediram uma autorização ao ministro Alexandre de Moraes para que o ex-presidente possa deixar a prisão domiciliar no sábado (16) para passar por uma avaliação médica. De acordo com a defesa, os exames devem durar entre 6h e 8h.

"A depender dos resultados, poderão ser indicadas complementações diagnósticas e/ou medidas terapêuticas adicionais", escreveram.

Entre os exames, indicados pela equipe médica que acompanha o ex-presidente, estão: coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia.

"A solicitação decorre do seguimento de tratamento medicamentoso em curso, da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como da verificação das condições atuais de saúde do peticionante [Bolsonaro]", afirma a defesa de Bolsonaro.

Prisão domiciliar

Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o último dia 4 de julho, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes após ele descumprir medidas cautelares impostas pelo STF.

Na decisão, Moraes afirmou que Bolsonaro descumpriu as medidas ao utilizar redes sociais de aliados. "As condutas de JAIR MESSIAS BOLSONARO desrespeitando, deliberadamente, às decisões proferidas por esta SUPREMA CORTE, demonstra a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu, mesmo com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão", escreveu o ministro.

O magistrado apontou para uma chamada de vídeo realizada por Bolsonaro com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), considerada como mais uma quebra das regras determinadas pelo STF, e a exclusão de um post pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-SR) em que o ex-presidente aparece com o celular nas mãos para, segundo Moraes, tentar ocultar a infração.

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