Defesa de Bolsonaro volta a pedir prisão domiciliar e sustenta agravamento da saúde
Ex-presidente está detido preventivamente na sede da PF em Brasília desde sábado (22)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A defesa de Jair Bolsonaro voltou a pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente, que está detido preventivamente na sede da Polícia Federal em Brasília desde sábado (22).
No documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, os advogados afirmam que “inexiste risco de fuga” e que a suposta violação da tornozeleira eletrônica teria relação com um quadro de confusão mental, provocado, segundo eles, por medicamentos ingeridos por Bolsonaro durante o feriado.
Os advogados afirmam ainda que os acontecimentos da madrugada do dia 22 que levaram o ex-mandatário à prisão preventiva “demonstram a situação delicada de saúde do ex-presidente”, mencionando relatórios médicos e exames anexados ao processo.
Diante disso, pedem que os novos elementos sobre o estado clínico de Bolsonaro sejam considerados para a reconsideração da prisão preventiva decretada na manhã deste sábado.
Além da revisão da decisão, a defesa solicita que o STF analise o pedido já apresentado anteriormente de prisão domiciliar humanitária, alegando que o quadro de saúde exige cuidados específicos.
O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, que também convocou a Primeira Turma do STF para referendar a decisão que determinou a prisão preventiva.


