Em um ano do novo governo do Talibã no Afeganistão, mulheres perdem espaços e direitos

Dados foram revelados por pesquisa da Anistia Internacional, feita entre junho de 2021 e junho de 2022

[Em um ano do novo governo do Talibã no Afeganistão, mulheres perdem espaços e direitos]

FOTO: Amber Clay/Pixabay

O Talibã tomou controle novamente sobre o Afeganistão há um ano e as mulheres que vivem no país têm sofrido com as consequências do retorno ao poder do grupo extremista. 

A Anistia Internacional realizou uma pesquisa sobre a situação de mulheres e meninas afegãs sob o domínio do Talibã entre setembro de 2021 a junho de 2022. A pesquisa foi publicada no mês passado e revela que a situação do país é tão grave que famílias locais vendem suas filhas ao Talibã por não terem condições de sustentá-las.

Agora, elas têm ainda menos acesso à educação, foram expulsas de cargos públicos e impedidas de exercerem suas profissões. 

As mulheres estão até mesmo proibidas de percorrer mais de 70 km sem estarem acompanhadas de um homem da família e foram orientadas a ficarem em casa e a usar a burca para que seus corpos e rosto estejam cobertos. 

O país também não está vivendo o melhor cenário: sem a ajuda dos Estados Unidos, o Afeganistão enfrenta uma grave crise socioeconômica, com o aumento severo da fome.

Ainda de acordo com a Anistia Internacional, a situação é tão complicada que famílias estão vendendo as filhas ao Talibã por não terem condições de sustentá-las. 


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