EUA deverão comunicar "grande acordos" no próximo mês, afirma Bessent
Secretário do Tesouro dos EUA disse que o país não sabe "onde as negociações de tarifas vão acabar", mas estão caminhando

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O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que o governo dos Estados Unidos deverá comunicar "grandes acordos" comerciais no próximo mês e destacou a importância das tarifas na arrecadação atual.
“Há uma receita significativa entrando agora, graças às tarifas”, afirmou. Segundo ele, os Estados Unidos ainda não sabem “onde as negociações de tarifas vão acabar”, mas estão avançando com otimismo.
Bessent ainda mencionou que deseja negociar "outra vez pessoalmente com a China" e apontou uma provável "redefinição" nas relações comerciais com a Alemanha, agora que Friedrich Merz é o novo chanceler. “Quando os acordos comerciais forem resolvidos, podemos focar na privatização de Fannie Mae e Freddie Mac”, continuou. As declarações foram dadas em entrevista à Bloomberg.
Contudo, o secretário não aprova as estimativas fiscais oficiais da proposta: “o cálculo do impacto fiscal não é do mundo real”, já que ele acredita que as medidas transformarão os Estados Unidos em "mais atrativos para o capital". Ele continuou afirmando: “Vamos esperar para ver o plano de Trump se concretizar”.
Com relação à pressão para cortar gastos, Bessent disse que "há muita resistência" e não demonstrou preocupação com a dívida: “não estou preocupado com a dinâmica da dívida dos Estados Unidos”.
“É errado pensar que os títulos estão se movendo por ação do Congresso. As movimentações são globais”, disse. “Eu não necessariamente classificaria isso como um dólar fraco, as moedas de outros países estão subindo, o dólar não está caindo”, continuou.
Bessent finalizou ao falar dos ativos digitais "indo com tudo" e afirmou que o governo irá prosseguir no fim do status de isenção fiscal da Universidade Harvard: “precisam colocar a casa em ordem. Harvard é um gigante fundo hedge”.