EUA vão às urnas para definir quem será presidente a partir de 2021 nesta terça-feira (3)
Pesquisas apontam o democrata Joe Biden como favorito

Foto: Getty Images
A eleição presidencial dos Estados Unidos acontece nesta terça-feira (3), e disputam o cargo o democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump. O pleito deve bater recorde histórico de participação, com mais de 150 milhões de votos. O número impressiona ao lembrar que o voto não é obrigatório nos Estados Unidos.
De acordo com projeções, em 2016, cerca de 60% dos 240 milhões dos cidadãos aptos votaram, mas este ano a porcentagem deve ficar acima dos 65%. O anúncio do vencedor ainda é incerto. Diferentemente de 2016, quando Trump foi confirmado vitorioso já na madrugada seguinte ao dia da votação, é esperado que a apuração dos votos neste ano demore mais.
Isso se dá porque alguns estados só começam a contar os votos que chegam por correspondência após o fechamento das urnas. Como é preciso validar a autenticidade da cédula e, em 2020, houve aumento nessa modalidade de votação, a demora é prevista pela maioria dos analistas eleitorais americanos.
Nos EUA, para vencer a eleição e se tornar presidente, não basta conquistar a maior quantidade de votos populares. O país adota o sistema de Colégio Eleitoral, que tem 538 integrantes. Um candidato à presidência precisa garantir 270 deles para chegar ao cargo.
Quando os eleitores norte-americanos votam, eles na verdade estão decidindo para quem vão entregar os delegados de seus estados. E estados com mais habitantes têm mais delegados no Colégio Eleitoral. O sistema do Colégio Eleitoral existe justamente para que estados mais populosos tenham peso maior na decisão.
Quase todos os estados – com exceção apenas de Maine e Nebraska – adotam um sistema chamado "winner takes all" (ganhador leva tudo), no qual o candidato que conseguir o maior número de delegados fica com todos.