A operação do FBI na residência do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ocorreu na última segunda-feira (8) na Flórida, teve busca por documentos confidenciais sobre armas nucleares, de acordo com o jornal Washington Post. 

Ainda conforme a publicação, as buscas por esses tipos de documentos foi feita por conta da preocupação de funcionários do governo norte-americano de que informações sensíveis pudessem estar com ele e cair nas mãos erradas. 

As fontes anônimas ouvidas pelo jornal não deram detalhes sobre o tipo de informações que os agentes procuravam, se essas armas nucleares seriam dos EUA ou de outro país, por exemplo. O Departamento de Justila e FBI foram procurados, mas se recusaram a comentar o caso. 

A notícia sobre a operação foi compartilhada pelo próprio Trump, através de um comunicado, onde ele definiu que a ação era um ataque político contra a possível candidatura dele nas eleições de 2024. Ele não estava em casa no momento das buscas.

"Estes são dias escuros para nossa nação, uma vez que minha bela casa de Mar-a-Lago está sob assédio e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI. Isso nunca havia acontecido antes com um presidente dos Estados Unidos", disse o ex-presidente, em comunicado.

"Trata-se de um ataque da esquerda radical democrata, que, desesperadamente, não me quer concorrendo para presidente em 2024", acrescentou, ressaltando que esse tipo de episódio só acontece em "países quebrados de terceiro mundo".