Homens são as principais vítimas de golpes financeiros, aponta pesquisa

Levantamento foi realizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Por Da Redação
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Homens são as principais vítimas de golpes financeiros, aponta pesquisa

Foto: Agência Brasil

Uma análise realizada pelo Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas (Cecop), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aponta que os homens são as principais vítimas de golpes financeiros (91%). Na maioria das vezes, segundo a pesquisa, esses homens têm de 30 a 39 anos de idade (36,5%), ensino superior completo com pós-graduação (38%) e possuem renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos (23%). 

O superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, José Alexandre Vasco, disse à Agência Brasil que a pesquisa foi realizada com base em reclamações de investidores enviadas à autarquia, vinculada ao Ministério da Economia, entre 2017 e 2019. No total, foram analisadas 1.002 respostas e detectadas 178 vítimas de golpes financeiros.

Ele explica que, embora a participação das mulheres no mercado de capitais tenha crescido, o maior número de investidores ainda é do sexo masculino. “De modo que era natural mesmo esperar ter um número maior, uma predominância de homens” entre as vítimas de golpes financeiros, disse Vasco. 

De acordo com a análise, as criptomoedas foram o produto de investimento mais citado pelas vítimas, sendo mencionadas por 43,3% dos consultados. Seguem-se mercado Forex, para transações de câmbio (29,8%); opções binárias (16,9%); e ações (15,2%).

O principal meio de divulgação para atrair as vítimas foi o Whatsapp (27,5%), seguido pela divulgação boca a boca pessoalmente (19,7%), e-mail e ligação telefônica (12,4% cada), mostrou a sondagem da CVM. Os valores perdidos oscilaram de R$ 100 a mais de R$ 100 mil. A maior parte das vítimas investiu entre R$ 10.001 e R$ 50 mil (22,5%) e entre R$ 1.001 e R$ 5.001 mil (21,3%).

A pesquisa aponta ainda que muitas vítimas de fraudes têm alta confiança no momento de investir. “Talvez esse excesso de confiança seja uma característica de confiança mais dos investidores masculinos do que das investidoras. Essa dúvida talvez tenha salvado muitas pessoas de caírem em uma coisa alternativa ou estranha”, disse o superintendente.

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