A implantação da quinta geração da telefonia móvel é uma perspectiva, entre as positivas, para o Brasil pós-pandemia. É um assunto plausível ao país porque leva em conta as regras gerais baixadas no começo do ano pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e os anúncios que vêm sendo feitos tanto pela instituição quanto pelo governo. Isto é, as operadoras poderão transmitir sinais de radiofrequência no padrão 5G já a partir de 2021 ou, mais tardar, em 2022, dependendo da data da licitação, e ampliar o 4G em horizonte ainda indefinido.
O assunto está no radar do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Desde que tomou posse, em meados de junho passado, já reforçou a importância do ingresso do país na quinta geração da telefonia – relacionou o 5G à “inclusão digital”, apontando os efeitos do isolamento social, provocados pela covid-19.
Astuto, afinal, tecnologia e acompanhar as tendências tecnológicas é inclusive uma questão de sobrevivência para a economia brasileira. Não adotá-lo poderá significar perder mercado para as exportações. A indústria, por exemplo, precisará do 5G se quiser elevar produtividade, obter ganhos de escala e reduzir custos.
Pode ser aplicada, ainda, em estradas, cuja cobertura é inegavelmente precária no que diz respeito a monitoramento e assistência amparado pela tecnologia. Poderá, também, promover salto de qualidade em um campo bastante em voga, por causa do novo coronavírus, que é a telemedicina.